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“Procura-se Uma Estrela”: A arte como ferramenta de saúde e cidadania

“Procura-se Uma Estrela”: A arte como ferramenta de saúde e cidadania

A produtora Processo Multiartes retomou em julho, as temporadas presenciais de “Procura –se Uma Estrela”, peça teatral criada no intuito de esclarecer e mobilizar as pessoas a serem doadores de medula óssea.

De acordo com a produção do espetáculo, o enredo conta a história de, dois artistas que visitam pacientes em hospitais transformam uma praça em palco na busca por doadores de medula óssea. O tema sério ganha leveza com as peripécias da dupla, que usa bonecos, música ao vivo e jogos lúdicos para comover e convencer.

A temporada presencial começou Bocaíuva do Sul, no mês acima citado e em Paranaguá acontecem duas apresentações, a primeira na quinta-feira, 11, às 20h no Teatro Rachel Costa e na sexta-feira, 12, às 15h e às 20h. Vale salientar que a entrada é franca e a Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, (Secultur) está apoiando o evento teatral.

A peça foi criada em 2005 à convite do LIGH – Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no intuito de estimular o cadastro de doadores de medula óssea, o espetáculo já fez mais de 300 apresentações Brasil afora.

Conforme destaca a direção o espetáculo tem como objetivo inovar na forma de mobilizar a população, e a peça vem contribuindo para o aumento dos cadastros.

“O espetáculo foi criado com uma estrutura adaptável, também para salões paroquiais e salas de aula, e ganhou vida própria. A arte virou ferramenta de saúde e cidadania”, diz o diretor, Adriano Esturilho, que também entra em cena para fazer a música ao vivo.

A equipe do espetáculo, reúne atores, músicos e diretores de importantes companhias, em um grande encontro entre o teatro de pesquisa da Processo Multiartes e a linguagem do teatro popular da Cia Filhos da Lua e a Cia dos Palhaços. Renato Perré, mestre bonequeiro, fundador da Cia Teatro Filhos da Lua, renomada por combinar com maestria, ao longo de mais de 40 anos, a linguagem do Teatro de Bonecos com outras linguagens artísticas. Rafael Alípio, que foi idealizador e cofundador da Cia dos Palhaços, é curador e anfitrião do MishMash, um dos eventos do Festival de Curitiba, torna ainda mais divertida e lúdica essa mobilização. Junto deles está a atriz e cantora Carolina Maia, produtora, cofundadora da Processo e integrante também da Tato Criação Cênica, que interpreta a Moça Emburrada há mais de 15 anos. Espetáculos realizados com recursos da Lei Rouanet e do PROFICE