A baía de Paranaguá possui cerca de 30 ilhas. Algumas comunidades são costeiras, mas o acesso se dá somente por barcos.
Em 2013 foi iniciado o projeto Rede Caiçara de Turismo Comunitário. O objetivo é promover o desenvolvimento do turismo comunitário nas comunidades da baía de Paranaguá de forma a valorizar a cultura, a culinária e os atrativos locais, sem promover impacto ambiental e contribuindo para o sustento das próprias comunidades. Em 2014 foi criada a rede, sendo que cada comunidade possui um regimento com suas normas de gestão. Estão atualmente ativas cinco comunidades: Ponta do Ubá, São Miguel, Piaçaguera, Eufrasina e Ilha dos Valadares, recebendo grupos familiares ou turistas individuais, escoteiros e intercambistas, inclusive internacionais. A rede desenvolve passeios ciclísticos, atividades de canoagem e outros. Informações sobre os pacotes e as atividades podem ser encontrados na página do site (www.redecaicara.wordpress.com) da rede, são os chamados cardápios turísticos.
➢ Eufrasina
Localizada na porção mais oeste da Baía de Paranaguá, Eufrasina tem uma riqueza natural única. Sua orla é em sua maioria composta por rochas, entretanto, praias de areia entre as formações rochosas chamam os visitantes para um bom banho.
Canoas, ilhas e a casa de farinha compõem a paisagem do local, sendo que a trilha para o rio de água doce ou o trekking até a Mata Atlântica são ótimas atividades, além da canoagem até a Ilha vizinha.
O silêncio da comunidade convida para pernoitar nas pousadas simples ofertadas no local, mas o passeio de um dia também é uma atividade interessante.
Cardapio (https://redecaicara.files.wordpress.com/2017/03/cardc3a1pio_eufrasina_20171.pdf)
➢ Ilha dos Valadares
A Ilha passou à posteridade com esse nome por ter pertencido aos irmãos Valadares. É habitada por praieiros e pescadores que se dedicam à pesca artesanal e cultuam tradições como a de ser o palco do fandango paranaense, única dança típica litorânea. Rica em história e cultura é considerada um dos remanescentes de preservação da cultura caiçara.
Conta com a tradição dos vários pescadores que vieram de outras comunidades da baía, dos mestres de fandango que fazem sua música e a beleza cênica dos manguezais e do belíssimo “Mar de Lá”.
Situa-se a uma distância de 400 m do centro de Paranaguá numa área de 2,8 km2. Hoje, a ilha está ligada ao centro urbano por uma ponte conhecida como ‘’Passarela’’, concluída em 1990, e que dá acesso a pedestres, ciclistas e motociclistas. O acesso de veículos é feito por uma balsa que parte diariamente das 06:00 às 00:00 conforme lotação.
Cardápio (https://redecaicara.files.wordpress.com/2017/03/cardc3a1pio_valadares_20171.pdf)
➢ Piaçaguera
Piaçaguera vem do tupi e quer dizer “o que foi caminho de passagem”. A comunidade localizada exatamente à frente da Ilha da Cotinga e ao Terminal de Contêineres de Paranaguá é local de vida de toda uma comunidade pesqueira.
Dentre suas riquezas estão a natureza exuberante da Baía de Paranaguá que contrasta com os navios e canoas que navegam em suas águas, a igreja antiga, um sambaqui, as lendas locais e tudo o mais…
Aqui o visitante pode se deliciar com um almoço com frutos do mar ou um legítimo café caiçara, além disso, o passeio de caiaque é uma ótima opção de aventura!
Cardápio (https://redecaicara.files.wordpress.com/2017/03/cardc3a1pio_piac3a7aguera_20172.pdf)
➢ Ponta do Ubá
Localizada na parte central do Complexo Estuarino de Paranaguá, Ponta do Ubá é uma comunidade predominantemente formada por famílias de pescadores, que tiram das águas da Baía de Paranaguá seu sustento.
Trilha, visita ao manguezal e passeio de canoa são algumas atividades que podem ser realizadas na comunidade.
Cardápio (https://redecaicara.files.wordpress.com/2017/03/cardc3a1pio_pontadouba_2017.pdf)
➢ São Miguel
A Comunidade Marítima de São Miguel está localizada na Baía de Paranaguá e é também conhecida como “Saco da Tambarutaca”, fazendo referência à ocorrência comum a tempos atrás deste crustáceo.
Muito conhecida por sua hospitalidade singular, São Miguel é uma comunidade que guarda tradições Caiçaras como a Folia do Divino, a casa de farinha, as canoas de um tronco só. Isso além de conter uma belíssima Mata Atlântica. Vivem essencialmente da pesca do siri, sua fonte de renda e alimentação.
Cardápio (https://redecaicara.files.wordpress.com/2017/03/cardc3a1pio_saomiguel_20171.pdf)
➢ Outras comunidades
Algumas comunidades não entraram no projeto de turismo de base comunitária ou por ficar fora do perímetro de abrangência ou por falta de interesse em participar, mas também são comunidades tracidionais caiçaras com grande atratividade cultural e natural. São elas: Amparo, Europinha e Ilha do Teixeira. Podem ser visitadas através de barcos fretados que saem do rio Itiberê.